Sob este
céu, como uma visão poética,
As
estrelas são pensamentos que transcendem todos os símbolos.Essa noite desconhecida é uma lembrança,
Uma Jerusalém velha dourada de astros,
Sons perdidos em pedras silenciosas para o tempo...
Toda
essa evocação perdida,
Um
pressentimento de eternidade,Um apelo a toda essa cidade esquecida...
Procura incessante pelo infinito.
Desperta
o dia nesse entorpecimento.
Um filtro
de lágrimas desce sobre as flores,Beija os meus olhos,
Pousa em um crisólito noturno
E afasta o encantamento...
Tento
lembrar outras cidades abandonadas
Como se
a hora evocasse a memória144 mil gestos
Revivem o que não aconteceu.
Navego
nessa fantasia sobre mares de jaspe,
Vivo em
castelos de vidro límpidoOuvindo a vibração de toda sorte de pedra preciosa
Nessa imensa transparência matutina.
Sinto a
serenidade desse amanhecer,
Vivencio
esse instante doloroso de paz em mim mesma,Entrego-me ao carinho que me seca os olhos...
E deixo
que as muralhas me envolvam eternamente,
Em doze
muralhas fragrantes,Só
Glória e honra que escapa aos meus sentidos...
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